domingo, 20 de dezembro de 2009
OS EFEITOS DO CRACK NO ORGANISMO
CRACK
É uma Mentafetamina produzida em laboratório. É uma mistura de cocaína em pó, com amônia, bicarbonato de sódio e água. É mais barato que a cocaína, mas o seu efeito, que dura pouco tempo (em torno de vinte a trinta segundos), é seis vezes mais forte, aumentando o consumo rapidamente, levando a dependência. Tem formato de pequenas pedras irregulares.
O Crack é fumado em cachimbos, por isso, o usuário utiliza qualquer tipo de material que sirva de cachimbo. Ex: lata de refrigerante ou cerveja, lâmpadas, bambus e etc.
O usuário chega a fumar vinte pedras de crack por dia, alguns fumam até mais; cada pedra custa em torno de cinco a dez reais, com isso, ele pode gastar com o seu vício, cerca de dois mil reais por mês, ou mais. Por aí percebe-se que a dependência sai cara e a pessoa quando não tem dinheiro, fará qualquer coisa; ela vai matar, roubar ou se prostituir para conseguir a droga e alimentar o seu vício.
O Crack foi criado para atrair os jovens e pobres, por ter um custo baixo, de fácil aquisição. Obtido a partir da cocaína não refinada, acrescida de uma substância básica, geralmente bicarbonato de sódio, ele é comercializado na forma de pequenas pedras porosas, de um branco sujo, amarelado.
Como o Crack é vendido?
R: Em pedacinhos, do tamanho de bolinhas, em diminutos frascos de plástico, por cinco ou dez reais.
Qual a origem do nome?
R: Assim é chamado por causa do som que emite, pois faz um pequeno estalo na combustão quando é fumado. É uma forma de cocaína, altamente viciadora, extremamente potente.
Como ele é consumido?
R: É fumado em vez de ser injetado na veia ou cheirado, sendo absorvi-do imediatamente pelos vasos sangüíneos. O consumo regular pode levar à dependência em cerca de três meses.
Quais são os efeitos do Crack?
São os mais intensos. A fumaça atua mais rápido, sobe de imediato à cabeça. A euforia dura apenas uns trinta segundos cada porção, quase sempre acompanhada por devastador abatimento que pode deixar os usuários irritáveis, deprimidos, nervosos ou paranóicos.
É um tóxico extremamente compulsivo, muito mais do que a cocaína comum. A euforia é tão intensa e o efeito tão potente que mantém os usuários sempre focalizados na próxima dose. O viciado é tomado de grande excitação. Mas quando a pedra se esgota, sobrevém a exaustão. O corpo amolece e a pessoa entra em sono profundo, semelhante ao desmaio.
Os efeitos negativos são a irritabilidade, delírios, alucinações, aumento de temperatura e pressão arterial, convulsões, problemas respiratórios e cardíacos. Também ocasiona perda de peso, problemas com a visão e dificuldade para dormir.
Estimula o cérebro e provoca euforia e sensação de onipotência. Há dilatação da pupila, aumento da percepção, do ritmo da respiração e dos batimentos cardíacos.
O uso contínuo de crack, leva à morte por ação fulminante no sistema nervoso central e cardíaco em menos de seis meses.
O VÍCIO DO CRAK é mais difícil de largar do que a cocaína, e as alucinações podem ser tão potentes como no início, mesmo depois de dois anos de tratamento.
O crack é a droga preferida pelos usuários, porque dispensa as temidas agulhas. Para os usuários, a droga fumada parece mais inofensiva do que a injetada. Mas é um engano, pois a substância fumada é absorvida muito mais rapidamente pelo organismo. A droga vai dos pulmões direto para o cérebro.
Quando cheirada, ela passa primeiro por filtros do aparelho respiratório. Quando injetada, após ser aquecida, passa antes pelo fígado, seguindo depois para o coração, pulmão e finalmente o cérebro. Como em todas as drogas, a euforia dura pouco tempo, o que faz com que a pessoa se drogue cada vez mais. Por isso, a dependência vem em poucos dias.
O efeito crack é tão devastador que os traficantes não teriam muito lucro com o viciado. Ele morre logo. O usuário a partir do momento que passa a usar todos os dias, vive em média 06 meses.
“Não só a desfiguração externa é intensa – o efeito dentro do corpo é pior ainda”
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